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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Foto: 'Encontrada por aí'

Escrevo-te à noite por ser quando me assaltas os sonhos. A ideia de que tudo já dorme faz-me falar-te sem restrições. Fazes-me falta idiota, e eu não tenho por hábito esperar por alguém. Apressa-te a cruzar a minha rua ou amuarei numa esquina qualquer. Não me quererás perdida por aí, pois não? Então, apressa-te! Traz contigo o coração cheio, as mãos vazias e uma vontade súbita qualquer que me faça igualar de forma insana o passado a tempo perdido. Hoje quero(-te) assim. Vamos “desromantizar” a saudade, o amor fica para depois. Sem demora, vem cruzar a minha rua que o passeio foi feito para dois.

C.

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