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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Foto: Amber Heard

Anda um bem parecido aqui na província. Sempre que saio de casa a tempo e horas lá está ele a chegar ao que suponho ser o seu trabalho. É certo que só o vejo por breves segundos, talvez por ser demasiado descarado se abrandasse, muito. Mas ainda assim parece-me ser coisa para a gente se perder um bom bocado. Desconfio que seja mecânico. Ora, desde que seja inteligente, humilde e trabalhador eu cá não me oponho. Não estamos em tempo de grandes exigências e, afinal, quem não gosta que se lhe mude umas peças?! Adiante... Não sou mulher de parar o trânsito (nem por mim nem pelos outros), é certo, mas pelo menos vou continuar a encará-lo como se não houvesse amanhã. Talvez um dia ele me pergunte o nome, ou então, que raio de problema é que eu tenho. Enquanto isso vou ambicionando que o meu zeca*, em vez de falecer, em plena sexta-feira,  ao sair do trabalho, me faleça a um qualquer outro dia, a chegar a casa!
C.
*o meu, tão prezado, veículo.

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