É uma sensação estranha. Sentir que o esforço feito todos estes anos começa a trazer recompensas. Sorte? Tive muita. Mas o mérito de a ter aproveitado não é, de todo, menor. Tenho crescido todos os dias, de uma forma que transcrever o quanto me faz sentir realizada é impossível. Mas hoje, definitivamente hoje, materializei um pouco disso e surgiu então esta sensação estranha.
O Zeca aposentou-se. Foi um bom e prezado veículo mas chegou a horinha dele.
É hora de trazer descendentes.
Há obrigados que nunca serão suficientemente grandes para algumas pessoas.
Mas ter pessoas assim do meu lado é a maior das sortes, e só Deus sabe como lhes quero bem.
E em tom de desabafo, que não foi mais do que fiz até agora, só preciso de escrever o quanto me sinto feliz. Para que um dia, quando (existe sempre um quando) voltar a usar o chuveiro como forma de abafar o choro, eu não me esqueça desta sensação que há meio ano atrás eu queria lembrar e não conseguia.
C.
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