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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Munícipes da Maia, vocês devem-me 70 cêntimos.

Ou talvez não sejam bem vocês, mas são da terra portanto vai dar quase ao mesmo. Pressa e dias de chuva não combinam. Com hora de ponta então é o fim. Saio do trabalho a correr e rumo ao meu destino, que não é longe mas nestes dias parece. Encontro o primeiro lugar livre e nem hesitei. Fenomenal. Brilhante. Um estacionamento digno de um spot publicitário com direito a confettis e garotos de tanga. Saio do carro e dirijo-me ao parquímetro - 20cent...50cent e botão verde, que já me parecia uma quantia adequada. Sai o papelzinho e, eu que nem costumo reparar muito nessas coisas admito, vejo que só contabilizou vinte cêntimos. Procuro a moeda em falta e nada. (NOTA: vento a 50Km/h e chuviscos vários) Ora lá tive de reembolsar mais 50 cêntimos que sua excelência não aceitava. Saco de um euro e a fidalga lá me regista tudo em condições. Desconfio que lhe lancei um olhar letal e um ou dois palavrões - esquecendo-me que passaria facilmente por maluca - mas lá vim à minha vidinha. (NOTA: vento a 70km/h e precipitação forte). Posto isto, só gostaria de saber onde reivindicar o meu vale de estacionamento, que em condições como as de hoje não se merece ser ludibriado desta maneira.
C.

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