Páginas

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O novo elemento do Zoo.

Aprendi da pior das maneiras que apresentar o/a namorado/a aos amigos é quase tão arriscado como fazê-lo perante os pais. Esqueci-me foi de passar este conhecimento com toda minha (pouca) paciência e sapiência aos meus melhores amigos. Tenho-lhe muita estima, que tenho, mas o raio de homem faz-me tudo ao contrário.  A última jogada foi lança-la num jantar para o qual não foi convidada depois de alimentar o ódio de estimação que a catraia tem para comigo. A Ursa Maior, carinhosamente apelidada por mim claro está, não me suporta como não suporta qualquer amiga do seu rico homem. Mulher que é mulher nunca deixa uma réstia de desconfiança quando se começa a falar e a conhecer o ciclo de amigos dele, e que mande um par de insultos para o ar também seria eu menina de o fazer. Agora levar isso para um grau de insegurança e estupidez já só cabe a algumas e muitas graças dou eu a Deus por não ser eu.
Voltando ao jantar e à Ursa Maior, que agora também não suporto (solidariedade feminina), bem que se esforçou para parecer simpática e social mas mais depressa percebi eu (e toda a gente) que não era preciso fazer nadinha (nem mesmo responder a uma quantidade de indirectas) para que ela se sentisse incomodada. E foi também assim que percebi que personalidades fortes não exigem um ar barraqueiro e uma variedade de piadas infelizes para parecer cool. Personalidades fortes combinam perfeitamente com o saber-estar que obriga muitas vezes a calar por respeito a quem gostamos. Mesmo quando a pessoa em questão está tão cego de amor (ou outra coisa qualquer) que sai dali a achar que se fez grandes progressos. A não ser que esperava que fossemos arrancar cabelos e ter banho de lama, aí talvez sim, correu mesmo bem.
Mas frete só se faz uma vez e agora meu caros amigos, apresentações feitas, que ela vá hibernar para um hemisfério diferente do meu, que respeito destes só se tem uma vez.

C.

Sem comentários:

Enviar um comentário