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domingo, 17 de janeiro de 2016

Mas para quê que vais? - Perguntou a mãe.

- Eles já só perguntam algo sobre mim depois da quinquagésima pergunta que me esforço por fazer sobre eles, às quais pouco mais respondem do que um mero "sim, está tudo bem". De coração que não entendo.
- Ele foi cordial - e quase que ponho o meu pescoço como vai achar que é assim que as coisas irão melhorar. Sem conversas, só cortesia. Lamento.
- Ela depois do "vou colar um post-it à testa da chavala" nada mais valeria a pena dizer. Ah! referia-se a uma criança de 4 anos que ao passar derrubou o seu nobre casaco. Pormenores.
Mas foi a que ainda se dirigiu a mim, seja qual tivesse sido a intenção. Esforçou-se. Eu também. E tive pena por esta história ter começado tão mal.

Se era para ser assim não entendo o intuito do convite. Nunca, mas nunca mais me irão fazer sentir daquela maneira.

As mães têm sempre razão.
C.

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