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sábado, 15 de outubro de 2011

Ela assim cumpriu:

"Escrevo-te sem saudades. E quem não sente saudade pouco tem a dizer. Não te pergunto como tens passado, porque não me interessa. Não te pergunto como está a família, porque não me interessa. Não espero que estejam mal, simplesmente não me interessa.
Já senti pena, já senti mágoa, já senti amor, já senti raiva e já senti saudades, e agora, nada. Como aconteceu? Diria uma boa dose de tempo e a consciencialização da realidade. Poderia dizer também um novo amor, mas não mereces tão pouco que te misture com ele.
Escrevi-te porque tinha que te escrever, escrevi-te para te dizer que não és nada. E pior do que ser um inimigo é ser rigorosamente nada."
C.S.

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