Páginas

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Nunca ninguém pensa que é o último dia.

Quando olhar para a lareira vou-me lembrar de todas as vezes que esperavas ansiosamente que fosse acesa para te sentares frente a ela, como que a encarar. Das vezes que entravas em conflito com o tapete para posicioná-lo da melhor forma e te deitares. E também de quando 'batias' à porta até que te a abrissem. Quando ouvir fogo-de-artifício provavelmente irei preparar-me, por momentos, para mais uma vez te procurar debaixo de uma cama qualquer, mesmo tu sabendo que era território restrito. Na chegada a casa já ninguém irá saltar mal abra a porta do carro. Enquanto leio mais um livro já ninguém me toca insistentemente para que lhe faça algumas festas, ou na hora das refeições para que lhe dê algum ‘petisco’. A tua última ‘cabeleireira’ foi eu, e portas-te tão bem :) Eras leal e mimalho. Tinhas a mania que eras grande mas até de um rato tinhas medo, no entanto, nunca o deixavas mostrar. E a tua desobediência custou-te a vida. Doggie.

C.

1 comentário:

  1. obrigada :)
    ohhh nem quero pensar no que estas a sentir agora. ganhamos um amor tao grande aos nossos bichinhos... se forte.

    ResponderEliminar