Para alguém que é feita de números e muito pouca ciência, a vulnerabilidade não assenta bem. Essa sou eu. Para alguém que tomou decisões para ser livre, para viver, para explorar, pelo prazer de sorrir e fazer sorrir, o comodismo de no limite do vão da porta optar por ficar é extenuante. Essa sou eu. Para alguém que é sempre mais feliz rodeada de gente, tentar convencer-se de que não faz assim tão mal ficar mais uma noite sozinha, é destrutivo. Essa sou eu. Para alguém para nunca quis realmente saber deles para nada, nem se achava tão pouco capaz de os ter, pedir, quando em vez, antes de dormir que a vida dê de uma vez por todas um jeito, é - tem sido - doloroso.
- Estás sozinha?
- Não. Estou bem. - disse-lhe, mas gritando.
Essa, agora, sou eu.
C.
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